Para os aventureiros de plantão, Noronha também pode ser experimentada com emoção. A Trilha do Piquinho, que se inicia na estrada da Praia da Conceição (perto da entrada da Pousada Teju Açu), tem duração de cerca de 30 minutos entre uma caminhada na mata um pouco fechada e uma montanha a ser escalada de 188 metros de altura. A reportagem do Experimente Noronha foi acompanhada da bióloga Stella Furlan que deu algumas dicas durante todo o percurso. O horário escolhido foi o nascer do sol e, para isso, é necessário estar na trilha às 5h30.

“É preciso usar tênis e roupas que protejam o corpo. Além disso, deve-se ficar atento às formigas chamadas popularmente de cafifas que ficam penduradas em cipós e a picada delas arde. Existem ainda, na mata, uma árvore chamada burra leiteira que se você tocar nela, pode também provocar ardência na pele”, alerta a bióloga. Fora essas “barreiras naturais”, a reportagem também destaca que a trilha é íngreme e perigosa em alguns trechos. É de média complexidade. Para quem tem medo de altura, não é recomendada. A trilha é liberada para fazer sem guia, mas não é a melhor indicação, pois é fácil de se perder e tem trechos que necessitam de orientação e ajuda até mesmo na hora da subida até o alto do Morro do Piquinho.

Passando por todas as adversidades, que convenhamos não são muitas, a vista lá do alto é impagável e recompensadora. A paisagem da Ilha de Fernando de Noronha pode ser vista em 360 graus deste ponto, onde todas as belezas naturais se destacam num clima de paz e harmonia. De cima, você pode cruzar várias vezes com as aves conhecidas como noivinhas. “As noivinhas, espécies de aves de cor predominante branca, habitam mais esta área próxima ao Morro do Pico, fazendo moradia entre as fendas. Já as aves conhecidas como viuvinhas, de cor preta, são encontradas mais facilmente na Praia do Porto”, destaca a bióloga Stella Furlan.

Em breve, reportagem em vídeo no TV Experimente Noronha!